Nos últimos meses, várias pessoas e artistas – como Refused, Paul McCartney e Björk – deram apoio ao trio de punk rock feminista, Pussy Riot, acusado de vandalismo após tocar uma canção de protesto em uma igreja Ortodoxa na Rússia, no dia 21 de fevereiro de 2012.
As integrantes do grupo, Maria Alekhina, 24 anos, Yekaterina Samutsevich, 30 anos, e Nadezhda Tolokonnikova, 22 anos, cantaram “Punk Prayer” (em português, “Oração Punk”) para criticar o presidente Vladimir Putin.
Nesta sexta-feira, 17 de agosto, o tribunal russo condenou a banda a 2 anos de prisão (sentença que inclui os 5 meses que as moças ficaram presas esperando o veredito final), em uma audiência acompanhada por centenas de manifestantes no lado de fora. Inclusive, quando a notícia foi concedida, um homem na sala do tribunal gritou “vergonha!”.
Algemadas em uma gaiola de réus do tribunal, as mulheres reagiram com risos e chegaram a revirar os olhos, quando o juiz decretou a sentença após a leitura da condenação por quase 3 horas.
Apesar do ocorrido, o apoio ao trio não cessou. Imediatamente, foi criada uma seção no site
Amnesty International onde pessoas do mundo inteiro podem enviar mensagens às autoridades da Rússia.
Bandas e artistas como Kate Nash, Krist Novoselic, Gallows e Tegan and Sara, também expuseram, através do Twitter, seu sentimento em relação ao que aconteceu com o grupo.
E não demorou para Brody Dalle aumentar essa lista. Na rede social, ela escreveu: "Foda-se, Putin, você é um idiota". Em resposta a um fã no Twitter, ela ainda afirmou que Putin "tem medo de mulheres e de palavras".
Aproveitando, na terça-feira passada (14), foi lançada uma ótima compilação australiana, em defesa do grupo, composta por 20 bandas. Clique
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#FREEPUSSYRIOT