Título Original: “Spinnerette in New York - Spinner Right Round: What's Up With Spinnerette's Brody Dalle”
Por: Rebecca Wallace
Para: Nypress.com
Data: 22 de junho de 2009
Tradução: Angélica Albuquerque
Faz seis anos desde quando Brody Dalle lançou um álbum, mas hoje à noite, a frontwoman do Distillers (e esposa de Josh Homme, do Queens of the Stone Age) irá tocar no Bowery Ballroom com a sua nova banda, a Spinnerette.
(A excelente Band of Skulls e Gay Blades irão abrir o show e fazê-lo fazer a pena logo no começo.)
Fazendo turnê para a divulgação do álbum homônimo, lançado no começo deste mês, Spinnerette se capitaliza ma marca registrada de Dalle, seu uivado rouco, porém, é mais polido do que punk.
Rebecca Wallace, do New York Press, conversou com Dalle sobre sua nova banda, maternidade e Twitter.
Então, do que você gosta mais quando está na cidade?
Da comida. Meus amigos estão aqui, os que eu nunca consigo ver. Mas todo mundo mudou de Manhattan para o Brooklyn. E também, do sentimento de viver o estilo “Blade Runner”, que dura 24 horas por dia, que você adquire quando vai para Nova Iorque.
E essa é a sua primeira turnê americana com Spinnerette - que tipo de recepção você está esperando?
Até agora, está tudo indo bem. Nós já fizemos três shows que correram muito bem. Boa recepção até agora e estou esperando mais tempo bom pela frente.
Como que Spinnerette se difere do Distillers?
Eu acho que é mais musical, com tonalidade definida - Eu acho que às vezes é mais pesado.
Você acha que Spinnerette vai atrair o mesmo público do Distillers?
Não, provavelmente não. Alguns levaram o projeto numa boa; outros gostaram porque são mais velhos. Você sabe, eles tem cinco ou seis anos a mais, desde quando Coral Fang saiu. Então eles parecem ter um gosto um pouco mais eclético. Mas alguns outros... é uma reação muito forte, eles nem amam e nem odeiam.
Eu li que você não considera Spinnerette como uma banda, é você e outros diversos músicos... você acha que será a única constante no line-up, uma vez que ele mudar?
Não, quando eu disse isso, eu queria falar sobre a banda de turnê, não a da turnê. Há duas bandas: a de gravação, que é composta por mim, Alain Johannes e Tony [Bevilacqua] e aí tem a banda para shows, que é cheia de músicos que são fantásticos e que eu adoro atualmente. Está tudo indo tão bem, não há necessidade de mudar nada.
O que eu quis dizer com isso, foi que com o Distillers, havia tantas encarnações, tantos corações partidos e eu não quero passar por isso novamente. Eu prefiro manter essa linha mais leve para que as pessoas entendam que não podem ir e vir como quiserem e se isso não estiver funcionando para mim com outra certa pessoa, então... Eu tento não levar isso muito a sério, porque é tão bobo. Eu acho que só estou protegendo a mim mesma e também protegendo os meus parceiros de banda.
Vários acontecimentos pessoais tem surgido desde o Coral Fang - você tem criado uma filha, seu pai se foi... como você acha que isso afetou a sua música?
É tolo falar sobre isso, porque é monumental. Isso afeta a sua vida de formas muito surpreendentes. Sabe, as palavras parecem ser tão fúteis quando você fala sobre a morte de alguém que você ama ou sobre o nascimento de alguém que mudou a sua vida. É monumental. Minha música é definitivamente afetada por essas experiências, com certeza.
Voltando para o aqui e agora, como você acha que a recessão vai afetar os concertos da Spinnerette e as vendas dos álbuns?
Acho que estamos indo muito bem até agora - os ingressos para o show no Bowery Ballroom estão esgotados. O Distillers tocou lá, então eu não estou muito preocupada. Eu sei, ninguém vende mais cem mil álbuns atualmente, então se vendermos cinco mil ou vinte mil ou duzentos mil... Eu vou continuar fazendo música, lançando álbuns. O mercado está bem pequeno.
Com essa banda, há mais lançamentos eletrônicos e páginas em sites de redes sociais - coisas que não tinham com a mesma extensão, na época quando você havia lançado o seu último álbum. Como você está lidando com essas coisas?
Eu estava bastante inflexível em relação a fazer algo do tipo. Twitter, eu na verdade não queria fazer e eu recusei por um bom tempo - mas aí as pessoas insistiram e agora eu o fiz. Eu não importo de estar fazendo isso; é bem engraçado ler os posts das outras pessoas. É um dos meios mais estáveis no momento, para poder divulgar as suas coisas. Eu meio que tenho uma relação de amor e ódio com a internet, porque você pode acessá-la e ter tanta riqueza de informações. Embora você tenha que tomar cuidado com essa riqueza de informações. Você realmente não tem uma escolha.